quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Contraponto - Novembro 2011


Todos à Assembleia 25 de Novembro às 14h – Praça da República

ESTABILIDADE PARA TODOS OS OFA’S

A divisão em várias categorias/letras (F, L ,O), reduziu direitos e tornou o emprego mais instável. Somos todos professores, não vamos aceitar a demissão de milhares de categorias L e O.

30 DIAS DE FÉRIAS EM JANEIRO

Não podemos admitir o parcelamento e a redução de nossas férias; exigimos os trinta dias corridos em janeiro e o recesso de julho. Abaixo a resolução 44/11!

1/3 DE HORA ATIDIDADE JÁ!

Após o acórdão do STF publicado dia 23/08/11 a jornada de 1/3 de hora atividade tornou-se definitivamente legal. O governo de SP não precisa esperar mais para cumprir esta lei.

10% do PIB para a Educação Pública já!!!

A ESCOLA PÚBLICA NÃO PODE ESPERAR

O PNE – Plano Nacional de Educação (Projeto de Lei 8035/10) propõe atingir o financiamento de 7% do PIB para a educação em 2020. Ou seja, propõe um atraso de mais de 20 anos, pois os 7% do PIB já foram aprovados em 2001 e não foram implementados. Segundo o TCU, estão previstos mais de 40 bilhões de reais para as obras da Copa e das Olimpíadas e foram repassados mais de 144 bilhões de reais, em isenções fiscais, para os grupos empresariais, enquanto na a educação se investe míseros 4,5% do PIB. Os 10% do PIB para a educação pública podem significar um investimento de 140 bilhões de reais a mais na educação.
Exigimos 10% do PIB para a escola pública para dobrar
o investimento aluno-ano; por melhores salários, condições de trabalho, plano de carreira e dignidade profissional aos professores
.

PLEBISCITO NACIONAL

VOTE SIM PELA ESCOLA PÚBLICA

DE 06 DE NOVEMBRO A 06 DE DEZEMBRO/2011 VÁRIAS ENTIDADES E MOVIMENTOS SOCIAIS – CSP/CONLUTAS, ANDES-SN, ANEL, MTST, ENTRTE OUTRAS – REALIZAM O PLEBISCITO EXIGINDO DO GOVERNO 10% DO PIB PARA A ESCOLA PÚBLICA.

PARTICIPE DESSA CAMPANHA; ORGANIZE O PLEBISCITO NA SUA ESCOLA COM SEUS COLEGAS, ALUNOS E COMUNIDADE.

Ensino Médio Urgente

O governador e o secretário da educação anunciaram, como presente na semana do professor, mais um plano mirabolante para a educação. É o Programa “Educação – Compromisso de São Paulo”; uma série de ações – no estilo das “Dez Metas e Ações” de Serra/Maria Helena em 2009.

Desta vez, o principal foco das alquimias de Geraldo/Herman é o ensino médio, o principal “calcanhar de Aquiles” das políticas educacionais dos governos federal e estadual.

Mas, não devemos nos iludir. As medidas do governo estadual são todas no sentido da privatização do ensino médio no estado.

UMA REFORMA PRIVATIZANTE: ENSINO MÉDIO DE TEMPO INTEGRAL

Serão apenas 21 escolas no estado, onde os alunos terão oito horas de atividades por dia, os professores 50% de hora atividade e gratificação por dedicação exclusiva. É um projeto para inglês ver, atinge menos de 1% das escolas, além de dividir professores e alunos.

PARCERIAS NO ENSINO TÉCNICO

O governo admite, até agora, ter feito parcerias para contratar 245 escolas privadas que receberão para ministrar ensino profissionalizante aos alunos do ensino médio. Não satisfeito, pretende contratar mais escolas privadas em 2012. É a transferência despudorada de dinheiro público da educação para as empresas privadas de ensino.

ONG’S: PRIVATIZAÇÃO E CORRUPÇÃO

As propostas do governo para o ensino médio contam com a participação de Organizações Não Governamentais (ONG’s), muitas delas vinculadas a bancos – Itaú/Unibanco, Bradesco, Santander e outros – que receberão rios de dinheiro público. É o mesmo tipo de entidades que desviaram recursos do ministério do esporte levando à queda do ministro e agora fazem o mesmo no ministério do trabalho.

VAGAS PARA TODOS – REDUÇÃO DOS ALUNOS POR SALA – ATRIBUIÇÃO CENTRALIZADA

O governo, para confundir a categoria e a população, anunciou a universalização do ensino médio no estado, com as matrículas sendo feitas pelos próprios alunos via internet; pra aumentar o número de matrículas e a remuneração das escolas privadas parceiras.

Somos contrários a privatização e amplamente favoráveis a universalização do ensino médio.

  • Contra a privatização do ensino.
  • Matrículas diretamente nas escolas e vagas para todos.
  • Máximo de 25 alunos por sala.
  • Reabertura de todos os turnos, escolas, e salas de aula fechados.
  • Atribuição de aulas nas Diretorias de Ensino.


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