segunda-feira, 26 de setembro de 2011

'Nota mais alta não é educação melhor'

Leiam abaixo e entrevista da ex secretária-adjunta de educação dos EUA, que aplicou a política meritocrática e punitiva contra os/as professores/as nos EUA, copiada por Paulo Renato e mantida por Herman.
A conclusão dela é de que não funciona.


Diane Ravitch, ex-secretária-adjunta de Educação dos EUA

Por Simone Iwasso

Erro. Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

Uma das principais defensoras da reforma educacional americana - baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas - mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação, o sistema em vigor nos Estados Unidos está formando apenas alunos treinados para fazer uma avaliação.

Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.

Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA. O livro, sem previsão de edição no Brasil, tem provocado intensos debates entre especialistas e gestores americanos. Leia entrevista concedida por Diane ao Estado.

Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?

Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability (responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.

Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?

O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria - e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.

Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?

Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.

Na sua avaliação, professores também devem ser avaliados?

Professores devem ser testados quando ingressam na carreira, para o gestor saber se ele tem as habilidades e os conhecimentos necessários para ensinar o que deverá ensinar. Eles também devem ser periodicamente avaliados por seus supervisores para garantir que estão fazendo seu trabalho.

E o que ajudaria a melhorar a qualidade dos professores?

Isso depende do tipo de professor. Escolas precisam de administradores experientes, que sejam professores também, mais qualificados. Esses profissionais devem ajudar professores com mais dificuldades.

Com base nos resultados da política educacional americana, o que realmente ajuda a melhorar a educação?

As melhores escolas têm alunos que nasceram em famílias que apoiam e estimulam a educação. Isso já ajuda muito a escola e o estudante. Toda escola precisa de um currículo muito sólido, bastante definido, em todas as disciplinas ensinadas, leitura, matemática, ciências, história, artes. Sem essa ênfase em um currículo básico e bem estruturado, todo o resto vai se resumir a desenvolver habilidades para realizar testes. Qualquer ênfase exagerada em processos de responsabilização é danosa para a educação. Isso leva apenas a um esforço grande em ensinar a responder testes, a diminuir as exigências e outras maneiras de melhorar a nota dos estudantes sem, necessariamente, melhorar a educação.

O que se pode aprender da reforma educacional americana?

A reforma americana continua na direção errada. A administração do presidente Obama continua aceitando a abordagem punitiva que começamos no governo Bush. Privatizações de escolas afetam negativamente o sistema público de ensino, com poucos avanços de maneira geral. E a responsabilização dos professores está sendo usada de maneira a destruí-los.

Quais são os conceitos que devem ser mantidos e quais devem ser revistos?

A lição mais importante que podemos tirar do que foi feito nos Estados Unidos é que o foco deve ser sempre em melhorar a educação e não simplesmente aumentar as pontuações nas provas de avaliação. Ficou claro para nós que elas não são necessariamente a mesma coisa. Precisamos de jovens que estudaram história, ciência, geografia, matemática, leitura, mas o que estamos formando é uma geração que aprendeu a responder testes de múltipla escolha. Para ter uma boa educação, precisamos saber o que é uma boa educação. E é muito mais que saber fazer uma prova. Precisamos nos preocupar com as necessidades dos estudantes, para que eles aproveitem a educação.

QUEM É

É pesquisadora de educação da Universidade de Nova York. Autora de vários livros sobre sistemas educacionais, foi secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação entre 1991 e 1993, durante o governo de George Bush. Foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para o National Assessment Governing Board, órgão responsável pela aplicação dos testes educacionais americanos.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ARMADILHA DO GOVERNO NA NOVA GRADE CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

Sobre a Matriz Curricular

A SEE divulgou, sem nenhum debate prévio, propostas de novas matrizes curriculares para o Ensino Médio.

As propostas diminuem as aulas de português e matemática e modificam a quantidade de aulas das outras disciplinas, umas pra mais, outra pra menos. Para dar um ar de “democracia” afirmam que os professores é que escolherão a melhor grade, dentre as já pré-determinadas.

Em nenhum momento, respeitam a autonomia didática e pedagógica das unidades escolares e sequer remetem aos Conselhos de Escola as decisões a serem tomadas.

Na linha de sempre culpar os professores pelos fracassos da política educacional do governo, as aulas de português e matemática sofreram uma sensível diminuição – antes esse mesmo governo dizia que era preciso aumentar a carga horária dessas disciplinas para melhorar a qualidade da educação – agora essas disciplinas deixaram de ser a solução para se tornar o problema.

Primeiramente, devemos denunciar o autoritarismo dessa medida; os professores somente poderão escolher dentre as “ofertas” de matriz curricular do governo – como já foi dito acima a autonomia da escola fica apenas no discurso.

Em segundo lugar é uma manobra para dividir a categoria, jogando professor contra professor dentro da escola na hora de escolher a matriz curricular, onde cada área vai lutar contra as demais pela maior fatia do bolo.

Em terceiro lugar, devemos exigir deste governo um balanço da Proposta Curricular da SEE formulada pela famigerada Maria Helena Guimarães de Castro e mantida por Paulo Renato (que a terra lhe seja quente). Essa proposta continua, está em vigor, centrada nas “competências do ler e escrever” e com ênfase em português e matemática – sendo esta última disciplina alçada a condição de quarta área do currículo.

Agora, simplesmente, diante de tantos fracassos do sistema escolar do estado nas avaliações institucionais, o governo reduz drasticamente as aulas destas disciplinas como se os professores fossem os culpados por esses fracassos.

Em quarto lugar, o governo aplica exatamente o que diz combater – a fragmentação do currículo. Primeiro porque cada escola deverá ter uma carga horária diferente das demais, o que poderá tornar a vida de pais e alunos pior do que já está – imaginem a confusão quando o aluno for transferido de uma escola onde a matriz enfatiza códigos e linguagens para outra que enfatize ciências exatas, por exemplo. Segundo, é que, de fato, cada unidade escolar poderá ter uma grade curricular diferenciada; sem falar no retrocesso de décadas – muitas décadas – ao fragmentar o ensino médio em primário, secundário e terciário como foi na ditadura militar.

Quem fracassou foi o governo e sua política educacional.

Somos contrários às matrizes curriculares do governo e exigimos que haja, de fato, um debate com toda a categoria e com nosso sindicato sobre grade curricular.

Não podemos cair nessa armadilha. Não aceitamos uma mudança feita de cima para baixo, sem nenhum debate com a categoria, a comunidade escolar e os conselhos de escola.

Essa medida é, sob o peso da redundância, uma tentativa de dividir ainda mais o professorado que já enfrenta a situação de ter suas férias repartidas, escolas superlotadas e sem condições de saúde e trabalho; uma categoria que já está dividida em diversas subcategorias precarizadas e que sequer foi atendida na reposição das perdas salariais de 36,74% referente aos últimos anos.

A Oposição Alternativa considera ser esse mais um ataque do governo com o objetivo de dividir a categoria e desmobilizá-la ainda mais facilitando a implementação das políticas de destruição da escola pública e precarização do trabalho dos educadores.

A saída e intensificar as mobilizações. No dia 7 de outubro, 14 horas, na Praça da República devemos participar da manifestação para entrega de abaixo-assinado, reforçando as reivindicações da nossa categoria e no dia 21 de outubro, todos(as) na Praça da República, 14 horas, para Assembleia Estadual da Categoria.

Somente com mobilizações faremos o governo recuar.

Veja o documento do governo na integra em: http://pt.scribd.com/doc/66118905/Matriz-Curricular-Para-o-Ens-Medio

Matriz Curricular Para o Ens Medio

Fonte: Oposição Alternativa APEOESP

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nova Grade para o Ensino Médio em 2012


A SEE publicou nestes dias (em anexo) a proposta de Nova Grade para o Ensino Médio em 2012. Mais uma vez o governo cria confusão tentando dividir os/as professores/as, colocando as diferentes disciplinas em confronto.

Não podemos aceitar mais uma arbitrariedade por parte da SEE. Também não podemos contar com direção majoritária da APEOESP, que pode até fazer declarações, mas não vai organizar a luta, afinal parte da justificativa da CENP (SEE) é adequação às diretrizes nacionais aprovadas no CNE (Conselho Nacional de Educação).
No texto diz que o ensino médio deve ter em média 30 alunos. Temos que exigir que cumpram pelo menos isso, rumo aos 25 alunos no máximo por sala.


Defendemos que a grade curricular deva ser debatida nas escolas e aprovadas no Conselho de escola e não imposta pela SEE.

Junto a isso Haddad (Ministro da Educação) tem ido à imprensa defender a ampliação do ano letivo para 220 dias. Mais uma afronta aos professores/as e à comunidade escolar. Dá para ver o alinhamento entre Haddad e Herman, vide os afagos de Dilma com Alckmin.

Nosso caminho é a luta. Temos que intensificar à ida às escolas, levando o Manifesto das Oposições e colhendo milhares de assinaturas em nosso abaixo-assinado(também em anexo).
Temos que organizar os professores/as e encher a praça no ato de entrega dos abaixo-assinados, no dia 07/10 às 14h na República.

Saudações Socialistas,



João Zafalão

TODO APOIO A GREVE DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS


Os trabalhadores da educação de Minas Gerais, estão em Greve a mais de cem dias, exigindo a aplicação imediata da Lei Federal n° 11 738/08.

O Governador Anastasia encaminhou a Assembléia Legislativa um projeto de Lei que modifica o plano de carreira da educação.

Neste projeto, que foi encaminhando a ALMG sem que fosse discutido com a categoria em Greve, o governo não reconhece a diferença de 3% em cada grau da carreira e os 22% referente ao ganho por nível escolaridade, além de deixar de fora os trabalhadores do quadro administrativo.

Após cem dias o Tribunal de Justiça, em decisão liminar, discute a legalidade da Greve e o governo ameaça de demissão os trabalhadores contratados, indo contra a Lei de Greve e a Lei Federal do PSPN.

A nossa solidariedade aos trabalhadores grevistas, é total e irrestrita por entendermos que a luta pela valorização dos servidores públicos é a mesma luta por serviços públicos de qualidade para o conjunto da população.

Exigimos:

  • A imediata abertura de negociação com a comissão de negociação e a não aprovação do projeto de Lei encaminhado a ALMG.
  • Aplicação da Lei Federal 11 738/08.
  • Manutenção das Tabelas do Plano de Carreira.
  • Nenhuma punição aos trabalhadores em Greve.
  • Esta Greve é legal.

domingo, 18 de setembro de 2011

O CORREIO É DO POVO BRASILEIRO! - TODO APOIO À GREVE DOS TRABALHADORES DOS CORREIOS!

O CORREIO É DO POVO BRASILEIRO!

TODO APOIO À GREVE DOS TRABALHADORES DOS CORREIOS!

Por que os trabalhadores dos correios estão em greve?

No último dia 14 de setembro os trabalhadores dos correios entraram em greve para lutar contra a privatização, ou seja, impedir que uma empresa pública, patrimônio do povo brasileiro, seja entregue na mão da iniciativa privada.

Para implementar esse absurdo, o senado brasileiro aprovou, no último dia 31, a medida provisória 532, feita pelo governo da presidente Dilma, que transforma nossa empresa em uma Sociedade Anônima(S.A), aberta a investidores privados que só pensam no lucro e não nas pessoas.

Esses investidores passarão a decidir sobre o futuro dessa empresa pública, e você que é trabalhador já sabe, o patrão quer ganhar mais e gastar menos. Assim, farão de tudo para aumentar o preço dos serviços dos correios e reduzir o número de funcionários.

Essa greve é, portanto, em defesa da vida. São milhares de carteiros lutando por emprego, pelo direito de alimentar sua família. Agora reflita: esses trabalhadores que, faça sol, faça chuva, enfrentam as mais difíceis situações para que a população receba suas cartas, estão errados em defender o que é nosso e seu próprio emprego?

Você certamente faria o mesmo, e é por isso que todos os trabalhadores devem apoiar a greve, afinal qualquer brasileiro deve lutar pelo patrimônio público e por seu emprego.

A traição dos deputados do PT e do PC do B !

O PT e o PC do B garantiram, nas últimas eleições, não privatizar as empresas públicas, mas fizeram o contrário, votaram a favor da medida provisória que entrega os correios na mão da iniciativa privada.

É lamentável! Esses partidos prometeram aos quatro cantos nas eleições de 2010 não privatizar, agora fazem o contrário, vendem o patrimônio público sem pensar nos trabalhadores. Não cumprem suas promessas!

É por isso que não devemos participar da política só na época das eleições, temos que nos manifestar também fora do período eleitoral, tal como vêm fazendo os trabalhadores dos correios, mesmo com a traição do PT e do PC do B, seguem a greve acreditando em suas próprias forças.

PROFESSORES DA APEOESP SUL APÓIAM ESSA GREVE!!!!!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Abaixo-assinado 10% do PIB para a Educação Pública Já!


Para:Governo federal

ASSINE O ABAIXO-ASSINADO E JUNTE-SE À CAMPANHA:
QUEREMOS 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA JÁ!

"Por que aplicar já 10% do PIB nacional na Educação Pública?"

Manifesto da Campanha Nacional

A educação é um direito fundamental, e pode ampliar a leitura de mundo e comprometer com uma sociedade justa e igualitária. Por isso, a luta dos trabalhadores na constituinte buscou assegurá-la como “direito de todos e dever do Estado”. No entanto, o Estado brasileiro não cumpre sua obrigação Constitucional. O Brasil possui mais de 14 milhões de analfabetos totais e 29,5 milhões de analfabetos funcionais (PNAD/2009/IBGE) – cerca de um quarto da população está alijada de escolarização mínima. Esses analfabetos são basicamente provenientes de famílias de trabalhadores do campo e da cidade, notadamente negros e demais segmentos hiperexplorados da sociedade. As escolas públicas – da educação básica e superior – estão sucateadas, os trabalhadores da educação sofrem inaceitável arrocho salarial e a assistência estudantil é localizada e pífia.
O Plano Nacional de Educação – Proposta da Sociedade Brasileira (1997), a partir de um diagnóstico da realidade educacional, indicou metas para a universalização do direito de todos à educação que implicavam em um investimento público da ordem de 10% do PIB nacional. Naquele momento o Congresso Nacional aprovou 7%, percentual vetado pelo governo FHC e veto mantido pelo governo Lula da Silva. Hoje o Brasil aplica menos de 5% do PIB nacional em Educação. Passados 14 anos, a proposta do governo para o novo PNE em debate no Congresso Nacional define a meta de 7% do PIB para a Educação em... 2020!

Não podemos aceitar o argumento de que não há recursos. O pagamento da dívida pública, as isenções fisciais para o setor empresarial, o recurso público usado para a copa e as olimpíadas, o dinheiro público que se perde na corrupção... Há verba, é preciso reverter as prioridades, garantindo o investimento público na implementação dos direitos sociais universais.

Junte-se à Campanha Nacional Unificada! Construa o Comitê de Campanha no seu estado, as aulas públicas do dia 15 de outubro, o Plebiscito Popular em novembro e defenda a aplicação de 10% do PIB para a Educação Pública já!

Click aqui e assine também esse documento:

Ou acesse: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N13990

ASSINAM ESSE MANIFESTO:
ABEPSS, ANDES-SN, ANEL, CFESS, COLETIVO VAMOS À LUTA, CSP-CONLUTAS, CSP-CONLUTAS/DF, CSP-CONLUTAS/SP, DCE-UFRJ, DCE-UnB, DCE-UFF, DCE UFRGS, ENECOS, ENESSO, EXNEL, FENED, MST, MTL, MTST/DF, MUST, MOV. MULHERES EM LUTA, OPOSIÇÃO ALTERNATIVA, CSP-CONLUTAS/RN, PRODAMOINHO, SEPE/RJ, SINASEFE, SINDSPREV, SINDREDE/BH, UNIDOS PRÁ LUTAR.

Os signatários
Este abaixo-assinado encontra-se alojado na internet no site Petição Publica Brasil que disponibiliza um serviço público gratuito para abaixo-assinados (petições públicas) online.
Caso tenha alguma questão para o autor do abaixo-assinado poderá enviar através desta página de contato

Manifesto das Oposições: NEGOCIAÇÃO se faz com MOBILIZAÇÃO (Parte II)