As atividades pela Jornada Nacional de Lutas mobilizaram mais de 5 mil pessoas em São José dos Campos. Metalúrgicos, petroleiros, moradores de bairros clandestinos, estudantes, trabalhadores dos Correios, professores e aposentados saíram em passeata e realizaram um grande protesto unificado.
O dia começou com uma passeata dos trabalhadores da General Motors, que estão em Campanha Salarial e reivindicam 17,45% de reajuste. Com a mobilização, que começou às 5h30, houve atraso em cerca de uma hora na produção. Cerca de três mil trabalhadores participaram da manifestação. Na TI Automotive, os metalúrgicos pararam por duas horas.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, também participou da Grande Marcha pela Dignidade da Moradia, que saiu de todas as regiões da cidade, pela legalização imediata de 94 bairros irregulares.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas, também participou da Grande Marcha pela Dignidade da Moradia, que saiu de todas as regiões da cidade, pela legalização imediata de 94 bairros irregulares.
Moradores do Pinheirinho e do bairro Rio Comprido percorreram, em passeata, do acampamento até a Praça Afonso Pena. No caminho, chegaram a bloquear completamente a Rodovia Presidente Dutra, por cerca de 20 minutos, na altura do km 154, na pista sentido Rio de Janeiro.
No Jardim Paulista, metalúrgicos, petroleiros e outras categorias saíram da Praça da Igreja São Judas Tadeu e também foram até o Centro.
As passeatas se encontraram na Praça Afonso Pena, onde aconteceu um grande ato, que teve apoio da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Comissão de Direitos Humanos da OAB, CSP-Conlutas, além de diversos Sindicatos, movimentos populares e estudantis e representantes de associações de moradores.
Reivindicações
Após o ato, os manifestantes foram em marcha até a Prefeitura, onde ficaram até o começo da tarde. O objetivo era pressionar para que uma comissão fosse recebida por representantes da administração municipal para discutir a situação dos bairros e exigir a imediata legalização, além do fim das demolições e do confisco de materiais de construção.
No entanto, mostrando mais uma vez o total descaso e desrespeito com a população pobre, o prefeito Eduardo Cury não recebeu os manifestantes, nem ao menos designou alguém para a tarefa, mesmo tendo sido avisado antecipadamente.
“Isso mostra o quanto o prefeito se importa com a situação dos moradores dos bairros clandestinos. Os moradores não aguentam mais ouvir promessas, nem ver a cara do prefeito apenas em época eleitoral”, disse Adilson dos Santos, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos e da coordenação regional da CSP-Conlutas.
Durante as falas, os manifestantes também repudiaram a intenção dos vereadores de São José em reajustar os próprios salários, em R$ 15 mil, e os escândalos de corrupção, em Taubaté.
Fonte: SindmetalSJC
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Fonte: CSP Conlutas
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